Não existe mais o modo automático na hora fazer uma viagem. Se antes bastava traçar a rota, fazer as reservas e preparar as malas, agora tudo é diferente para viajar durante a pandemia. Precisamos nos adaptar às novas realidades e limitações.
A impressão que dá é que a engrenagem do turismo se desencaixou. Não se pode fazer escala num país mesmo que se possa entra no destino final. Não se pode ir a um país vizinho de onde se está sem antes se fazer um teste PCR ou até mesmo ficar 14 dias de quarentena. As companhias aéreas não estão falando entre elas ou com os aeroportos, os hotéis ou mesmo as pessoas. Os aeroportos pouco explicam para os passageiros quando algo dá errado in loco.
O que fazer quando as coisas derem errado? E como se prevenir para evitar problemas estratosféricos? Confira aqui algumas dicas para evitar perrengues e para tornar a sua vida mais fácil.
Se atente aos detalhes
Tenha em mente o seguinte: as regras mudam todos os dias. Às vezes, no meio do dia. Enquanto você está no seu voo rumo a um aeroporto onde fará uma conexão. Não dá mais para fazer as coisas como a intuição mandar. Tem que ser no papel, na checklist. Literalmente.
Ligue para a companhia aérea para checar o status do voo. Aproveite para confirmar se você está com toda a documentação necessária naquele dia e se os seus equipamentos de segurança são os aceitos para o seu destino – muitos países não aceitam mais viajantes com máscaras faciais de pano, apenas a PFF-2. Talvez peçam para você usar face shield. Não existe confirmação excessiva.
Confira as restrições de entrada
Faça as contas da quarentena de forma correta. Como a entrada de voos diretamente do Brasil está proibida na maioria dos países, será necessário cumprir uma quarentena em algum lugar que permita a chegada e a estadia de voos brasileiros. Todos pensam em 14 dias, mas na verdade são 16, porque você precisa contar os dias dos voos em si. Se fizer uma quarentena redux, não poderá entrar no seu destino. E só por causa de uma conta imprecisa… É possível consultar a situação de fronteiras pelo site da IATA.
Leve as receitas médicas de todos os seus remédios, verifique o desbloqueio dos cartões de bancos e a habilitação do roaming do celular. Esses detalhes podem garantir sua tranquilidade caso um voo seja cancelado e você precise bancar uma hospedagem surpresa perto do aeroporto até conseguir embarcar em outro, por exemplo.
Ter certeza de que a fronteira do país escolhido para a quarentena está aberta naquele dia também é importante. Como já falado e acho que não custa repetir: as regras estão mudando o tempo todo. Esteja preparado para tudo!
Terceirizar os pormenores pode ser a chave da tranquilidade
Talvez algumas pessoas achem tudo isso muito pesado. Talvez você não se sinta à vontade para cuidar de tantos pormenores. E tudo bem!
Nesses casos, vale muito lançar mão da ajuda de profissionais e empresas com expertise em providenciar todos os detalhes para uma experiência de viagem tranquila e segura. E que, principalmente neste momento que estamos vivendo, se mantenha atualizada sobre regras por você.
Na Wish International, por exemplo, é viabilizado o esquema door-to-door, ou seja, o cliente é buscado na porta da casa dele e ele só ficará por conta própria quando chegar ao destino final, passando inclusive pela quarentena nos hotéis mais seguros disponíveis no mercado. E isso se ele quiser ficar sozinho, é claro: sempre há a possibilidade de continuarem acompanhando sua viagem.
Algumas coisas não são demais atualmente: os cuidados no dia a dia, os testes de Covid-19, as confirmações de serviços, as garantias de tranquilidade. Já estamos vivendo de uma forma tão diferente do nosso normal, com uma ânsia tão grande de poder voltar a viajar sem essas preocupações, que fazer tudo direitinho e fugindo de “roubadas” agora é imprescindível.
Quem conseguir se adaptar a tantas mudanças sairá sempre na frente, seja em nível pessoal ou de negócios. Acredite: quando tudo isso passar, você vai agradecer por ter prestado atenção a estes alertas e ter conseguido fugir dos perrengues de viagem da pandemia.
Obs: Este artigo foi realizado com a ajuda da Natasha de Caiado Castro – fundadora e CEO da Wish International, especialista em inteligência de mercado, Content Wizard e Investor.