Se você está no tédio nessa quarentena, provavelmente já deve ter assistido quase todo o catálogo da Netflix. No entanto, tem uma série que vem chamando muito a atenção do público e ela se chama: Warrior Nun.
Trata-se de uma série que traz como enredo, uma Ordem secular de freiras guerreiras que lutam para manter a Igreja longe das forças malignas do Inferno.
Essas servas passam por uma preparação especial durante os primeiros votos à Igreja.
A luta contra mal só é possível com a ajuda de um objeto celestial, o Halo, que nada mais é que a auréola pertencente ao primeiro Anjo que desceu até a Terra, o Adriel.
Para ser a portadora desse objeto, é preciso ser digna e merecedora de possuir todo o seu poder. Ou seja, uma mulher temente a Deus, que tenha bom coração e propósito para ajudar a quem precisa, sem medo do que pode acontecer.
Em paralelo, mas ao mesmo tempo interligado com a história do Halo, existe a nossa protagonista, a Ava (Alba Baptista), uma garota tetraplégica, órfã e sem ninguém a quem possa recorrer.
Tudo muda quando seu corpo é levado ao necrotério. De uma maneira que envolve bastante suspense, o Halo acaba escolhendo a Ava para ser a sua portadora. Mas, imagina o que um objeto com tantas forças não é capaz de fazer!
Tendo super poderes, voltar a andar, se sentindo viva, é algo que não conseguimos mensurar o impacto na vida de uma jovem que tinha tudo, passou a ter nada e que recebeu outra oportunidade de viver.
É nesse momento que começa, realmente, a série. Se você fosse capaz de ter uma segunda chance, como a viveria?
Mas, o que falar dos romances em Warrior Nun?
Bom, apesar de sempre ter o bom e velho clichê nas séries da Netflix, nessa não seria diferente. E tudo acontece quando Ava conhece o carismático e problemático, JC.
Eles vivem aquele famoso clichê adolescente onde, o príncipe encantado está sempre lá para salvar a garota. Mas, será que é realmente isso que a nossa protagonista precisa?
Veja bem, se você assistiu a série ou leu o início dessa crítica, sabe que Ava é a nova portadora do Halo, uma das armas mais poderosas do mundo. Então, por que ficar sendo tratada como um objeto de porcelana por JC?
Ao meu ver, o casal padrão não agradou tanto, e por esse motivo, durou somente pouquíssimos episódios.
Mas quem acha que a Ava irá ficar sozinha, está completamente engado, ou pelo menos, é isso que dar a entender algumas cenas.
Durante a adaptação da nossa protagonista problemática, ela vai criando um elo de ligação com cada uma das freiras de seu grupo. Mas, uma delas em especial parece que vem chamando a atenção de Ava.
Entre uma revelação, luta, choro e mais momentos tensos, Ava e a Irmã Beatrice, que pode não ser tão santa assim, acabam desenvolvendo uma amizade bastante suspeita.
Porém, nessa 1ª temporada ficou tudo muito subentendido. As opções que podemos analisar são apenas olhares, palavras não ditas e o quão certo parece se um dia, elas vierem a ficar juntas.
Afinal, vale a pena ou não assistir?
A resposta é sim! Warrior Nun é uma série que prende a nossa atenção de uma forma espetacular. Apesar dos episódios serem entre 35 a 50 minutos, você simplesmente não consegue parar de assistir.
E quando chega ao 10º e último episódio da temporada, fica aquele gostinho de quero e preciso, urgentemente, de mais episódios, mais temporadas.
Antes de assistir, vale ressaltar que é uma série que trata de abuso de poder, fé, confiança e lutar por aquilo em que se acredita, então, nem todo episódio terá as freiras e Ava saindo no soco com quem vier pela frente.
Apesar do final ser um pouco confuso e inacreditável, Warrior Nun tem todos os elementos de uma série excelente, mas sem apelar para casais, sexualização, banalizar ou diminuir as personagens para que a protagonista seja sempre a melhor.
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https://www.youtube.com/watch?v=An0bZpuhiBE
