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Resenha: Maligno

Minhas últimas resenhas vangloriaram demais os diretores de seus respectivos filmes, e Maligno não será diferente, graças à James Wan. Já tem um bom tempo que sou fã dele e faço questão de ver tudo o que ele lançar estando nessa função. No seu currículo temos o primeiro Jogos Mortais (2004), Invocação do Mal (2013), Velozes & Furiosos 7 (2015), que é o meu preferido da franquia e Aquaman (2018), só para citar alguns. As suas obras até podem não ser perfeitas, mas ele tem um diferencial a mais do que a maioria por aí. A forma em que ele filma em diversos momentos é única e genial. Aqui, ele consegue esses lances de câmera incríveis e consegue nos surpreender com uma história original e perturbadora.

Sinopse: Madison começa a ter sonhos aterrorizantes de pessoas sendo brutalmente assassinadas e acaba descobrindo que, na verdade, são visões dos crimes enquanto acontecem. Aos poucos, ela percebe que esses assassinatos estão conectados a uma entidade do seu passado chamada Gabriel e, para impedir a criatura, Madison precisa investigar de onde ela surgiu e enfrentar seus traumas de infância.”

Se você viu os trailers, pode ser que o início do filme possa ser um pouco nada a ver com o que você estava esperando. Até mesmo o tom é um pouco diferente, mas passado esse prólogo começamos a história de verdade. Conhecemos nossa protagonista Madison, vivida por Annabelle Wallis (A Múmia de 2017) e após um incidente com o seu marido, as coisas começam a ficar estranhas. O sobrenatural e o mundo real se misturam e nos deixam confusos a ponto de ficar questionando tudo o que está acontecendo.

Essa dúvida fica em nossas cabeças por bastante parte do longa, ainda mais quando vemos a aparência do grande vilão da trama. Ele é esquisito e por muitos momentos ele não faz sentido. Causa estranheza e nos causa um sentimento a ponto de nos perguntarmos o que está acontecendo de verdade. É aí que vem o pulo do gato e onde ele nos pega de surpresa. Acompanhamos aos poucos os desdobramentos do mistério, até que a ficha cai e ficamos de boca aberta ao presenciar algo que nunca assisti em todos os meus anos de cinema. A história me pegou e eu comprei a ideia junto com sua resolução que acabou sendo inédita e muito satisfatória.

Como falei, James Wan dificilmente me decepciona. Até mesmo quando pode ser ruim, ele acaba sendo bom. Esqueci de mencionar que ele também faz parte do roteiro de Maligno. Sua genialidade não fica apenas nas palavras, mas em sua direção que sempre se torna incrível. As cenas em que ele corre com a câmera atrás da protagonista emulando o assassino é incrível. Não só ela, como aquela grua colocada em cima da casa nos mostrando a ação por todos os cômodos da casa também é uma marca dele que já vimos antes.

Recomendo bastante o filme. Ele é algo diferente do que já vimos por aí. Possui alguns clichês do gênero, mas nada que incomode. Realmente eu não sei se o seu final vai ser comprado por todos, mas ele me ganhou. Tudo bem que sou suspeito, após tantos elogios à James Wan. Fica meio difícil parecer crítico o suficiente para falar algo de ruim. Deixo essa parte para vocês, pois para mim, essa foi uma ótima obra do gênero de terror/suspense.

Maligno está no catálogo da HBO Max.

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