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Resenha: Espiral – O Legado de Jogos Mortais

Quando eu pensei que Jogos Mortais fosse realmente descansar por um tempo, aparece mais um. Amo a franquia como um tudo. Nos deu um excelente primeiro filme e suas continuações foram todas de medianas para baixo. Todas bem divertidas para o seu “humor” gore e com revelações incríveis no final que acabavam sendo sensacionais. Sempre acompanhadas com uma música que também virou marca da série. O tempo foi passando e seus últimos capítulos não tinham metade do impacto que nos era revelado. ‘Espiral – O Legado de Jogos Mortais’ chegou para tentar dar um novo ânimo, mas falhou miseravelmente.

Sinopse: Um sádico mentor desencadeia uma forma distorcida de justiça em “Espiral”, o novo e aterrorizante capítulo do universo dos Jogos Mortais. Trabalhando à sombra de um respeitado veterano da polícia (Samuel L. Jackson), o impetuoso detetive Ezekiel “Zeke” Banks (Chris Rock) e seu parceiro novato (Max Minghella) se encarregam de uma terrível investigação sobre assassinatos que assombram a cidade. Involuntariamente envolvido em um profundo mistério, Zeke se encontra no centro de um mórbido jogo do assassino.”

Eu realmente não sei o que deu na cabeça de quem pensou que ter um novo filme da franquia seria uma boa ideia. Se ele ainda tivesse uma ideia realmente nova e que fosse feito de um jeito diferente até poderia render algo bom, mas o que vemos aqui é mais uma repetição do que já vimos. A mesma história do policial tentando capturar o assassino sem angariar muito sucesso. A chegada do Chris Rock (Golpe Baixo) e Samuel L. Jackson (Capitã Marvel) até serve para dar uma pompa maior a produção, mas não vale de nada.

Chris Rock além de atuar, também é produtor do longa. A escolha dele como protagonista é péssima, eu fiquei o tempo todo esperando ele fazer uma piada e ela não vinha. Acho que ele deve ser muito fã e só por isso acabou ali. Samuel L. Jackson não disse a que veio. Ele dever ter filmado tudo em um fim de semana, pois ele aparece em pouquíssimas cenas e me pergunto como ele aceitou esse papel. É pra se apagar do currículo.

Além disso, o roteiro é péssimo demais. Quem é formado em todos os filmes da série Jogos Mortais já deve se ligar em quem é o assassino pelo menos na metade da projeção. É tão óbvio que dói. Acho que ele nem tenta te enganar de tão na cara que é. O cliché da franquia chega aqui e não é legal. Parece que todos os policiais desse departamento são um bando de idiotas e corruptos. Tem um que é capturado e morto dentro da própria delegacia e ninguém viu nada.

Ai paramos e pensamos: pelo menos as mortes e o final surpreendente devem ser legais. Não, não são. As mortes são genéricas demais (já tem tempo até), são só pra chocar mesmo. Até consegue fazer com que você vire a cara por ojeriza, mas é só isso. Não sentimos o mínimo de remorso por elas e acabamos ficando do lado do assassino em certos momentos. E o final? Todo filme da série nos dá aquele final maravilhoso junto com a música. A música vem, mas você já sabia quem era o assassino e o clímax é patético. Tão ruim que resolvem acabar do nada, do nada mesmo.

Se a ideia de ‘Espiral…’ era pegar novos fãs, esquece. Além disso é capaz de fazer com que os fãs abandonem essa franquia de vez. Era pra deixar descansar pelo menos uns 10 anos aí e surgir com algo totalmente novo. Ele não impacta mais como antes e tudo vira uma grande cópia do que já foi feito e isso não é legal. Me enchi de expectativa (talvez tenha sido o meu erro) e me decepcionei demais. Não recomendo ele nem para quem ama Jogos Mortais. Ok, talvez só para quem ama, e olhe lá.

Espiral – O Legado de Jogos Mortais se encontra em cartaz nos cinemas.

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