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Crítica: Mergulho Noturno – “Tira clichê, bota clichê”

Esse é um filme que originalmente era um curta-metragem, mas o seu sucesso em 2014 lhe concedeu a possibilidade de esticar uns minutinhos e se tornar um longa. Será que funcionou? Continue a leitura e descubra.

Em Mergulho Noturno temos a tradicional família de margarina estadunidense para ninguém botar defeito. Irmãos que brincam, mentem para os pais, se chantageiam, são felizes e saudáveis. Uma esposa (Eve) devota se divide em três para cuidar de todos, negligenciando a si mesma. O marido (Ray Waller) pensa apenas no seu próprio bem-estar, mesmo que isso interfira diretamente na vida de todos os outros.

Sinopse: O ex-jogador de beisebol Ray Waller (Wyatt Russell) acaba de se aposentar contra sua vontade devido a uma doença degenerativa e decide se mudar com a esposa, Eve (Kerry Condon), e os filhos Elliot (Gavin Warren) e Izzy (Amélie Hoeferle) para uma casa nova. A residência tem tudo para ser o lar dos sonhos de qualquer um, incluindo uma enorme piscina na qual a família e os amigos se reúnem para um adorável dia de sol. Eles só não imaginam que, por trás da fachada perfeita, a casa esconde um tenebroso e malévolo segredo que pode colocar as vidas de todos eles em sério perigo.

 

 

Prós: Apesar de alguns clichês iniciais o filme vem como uma novidade que é o fato de uma assombração “ficar fixa” a um determinado ambiente da casa, a piscina. Não se trata de uma assombração territorialista e sim presa por outras circunstâncias. Outro aspecto dessa assombração é a sua ligação com os desejos dos assombrados. Desejos esses não verbalizados, mas bem explícitos para cada familiar.

Contras: O desenvolvimento é arrastado e previsível, o problema aqui foi ter esticado demais. Dava pra ter ficado em 60 minutos ou um pouco menos e seria perfeito. Torná-lo um longa-metragem sem trazer mais conteúdo foi o que pesou a nosso ver.

Deixaram o peso da boa atuação praticamente em cima do Wyatt Russell, enquanto os filhos deixam a desejar em frente às câmeras. A atriz Kerry Condon se sai bem como coadjuvante, mas poderia ter um pouco mais de destaque, talvez uma construção mais bem planejada e apenas apoio para a atuação do Wyatt.

 

 

Gosta de referências? Então deixe nos comentários quais foram os filmes que vocês conseguirem lembrar além de It e o Chamado, sim estamos te dando uma mãozinha.

 

 

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