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Crítica: Deadpool e Wolverine, é magnífico, sanguinário e extremamente engraçado

Após uma árdua batalha pessoal do ator Ryan Reynolds, ele conseguiu o que tanto desejava e sonhava – unir os personagens Deadpool e Wolverine, em um filme com classificação 18+. Mais um magnífico, sanguinário, extremamente engraçado, emocionante, cativante e, principalmente, empolgante filme do atualmente mais famoso e adorado mercenário tagarela Deadpool, mas não sozinho. Dessa vez o personagem divide câmera e relevância com outro personagem igualmente amado pelo público, Wolverine. Não à toa o filme se chama “Deadpool & Wolverine” e não “Deadpool 3”, como o próprio diretor e roteirista Shawn Levy divulgou junto a Ryan Reynolds, que não só interpretou como também roteirizou.

A compra da The Walt Disney Company sobre a 20th Century Fox foi um adendo grandiosíssimo para a empresa, desde então (2019) podendo produzir filmes de outros personagens e até mesmo unindo com personagens já produzidos cinematograficamente.

 

 

 

SINOPSE

Como visto anteriormente em “Deadpool 2”, de 2018, Wade Wiston Wilson (interpretado por Ryan Reynolds), alterou muitos eventos da linha do tempo, como impedir a morte de sua amada Vanessa (interpretada pela brasileiríssima Morena Baccarin).
Wade, entretanto, não quer mais ser o Deadpool. Ele afirma querer viver uma vida normal com um emprego normal, porque Vanessa disse que ele precisa ser relevante para a sociedade, mas logo vem o problema, ou a solução.
O anti-herói é “visitado” por agentes da AVT (Autoridade de Variância Temporal, a mesma da série “Loki”) que o levam para Paradoxo, um agente de maior cargo da AVT que faz uma oferta a Deadpool. Wade logicamente interpreta tudo de uma forma incorreta, acreditando ser, como ele mesmo diz, “Jesus da Marvel”. Isso acaba fazendo com que ele procure um Logan/Wolverine (interpretada novamente por Hugh Jackman) de outro universo e se inicie toda a problemática do enredo com isso.

 

Pôster Deadpool e Wolverine
Pôsteres Deadpool e Wolverine – Fonte: Divulgação

 

 

 

IMPRESSÕES

A abertura do filme já diz muito sobre como ele seguirá. Após a compra da Fox, muitas pessoas tiveram a preocupação com o fato dos direitos de filmes de todos os personagens da Marvel, que eram da Fox, pertencerem agora à Disney. Essa preocupação é destruída junto com o cérebro de um agente da AVT, que tem seu crânio perfurado por um osso arremessado por Deadpool, assim como vários outros agentes na sequência da cena. A violência no todo do filme é bizarra e extrema.

Para dar ênfase à quebra da quarta parede, talvez, em diferentes circunstâncias, pudesse ser dito que é um novo filme da “20th Century Fox” baseado no personagem da “Marvel” chamado “Deadpool”, mas, como o próprio personagem diz no filme, agora ele vai para a “Disney Land”. O próprio personagem inicia dizendo que ele mesmo não sabia se voltaria por conta da compra da Disney sobre Fox, o que é um tanto coerente de se pensar.

Mais sobre a quebra da quarta parede, em muitas cenas, como já era de se esperar, Deadpool simplesmente parece ignorar os personagens no filme e se voltar para os expectadores de uma maneira ligeiramente melhor do que nos filmes anteriores. Nessas cenas são notados os esforços dos envolvidos para que isso funcione ainda assim de forma muito natural.

Como defeito, em algumas poucas cenas específicas o CGI não foi muito bem elaborado, é perceptível os erros e alguns são bem discrepantes, mas nada que afete de fato a totalidade do filme. Contudo, o filme ainda conta com momentos e personagens nostálgicos, e até que são aproveitados dentro do possível. Participações a aparições não muito esperadas acontecem – o que impacta bastante, a menos que o espectador tenha recebido spoiler. Junto a isso o filme faz, desde o início, referências e reverências ao filme “Logan” de 2017.

Muita coisa acontece, MUITA, mesmo, faz parecer que são dois filmes em um ou uma série de TV/streaming resumida. Isso pode ser confuso e até ruim para algumas pessoas, mas particularmente achei maravilhoso, bem aproveitado e bem feito.

 

Cena do Filme – Fonte Divulgação

 

 

CONCLUSÃO

Posso finalizar essa crítica dizendo que “Deadpool  e Wolverine” é mais um filme padrão Marvel, mas nos padrões pré-fase 4, quando os filmes eram melhores, ou seja, um filme realmente muito bom no padrão MCU.

É de fato um tanto impressionante como a Disney se permitiu criar um filme com tanto sangue, alguns órgãos e outras bizarrices na tela, o que no fim das contas foi uma boa ideia, como já era de se esperar.

Espero que mantenham a coragem para fazer mais filmes 18+. Com o sucesso de “Deadpool & Wolverine” é muito possível que novas produções sigam nessa classificação, o que na verdade é o que muita gente espera e quer tem anos.

 

 

Créditos:

Deadpool & Wolverine

ANO: 2024

PAÍS: ESTADOS UNIDOS

CLASSIFICAÇÃO: 18 ANOS

DURAÇÃO: 127 MIN

DIREÇÃO: SHAWN LEVY

ELENCO: RYAN REYNOLDS, HUGH JACKMAN

 

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