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Crítica: Twisters, é um ótimo filme blockbuster

Twister de 1996 está na minha lista de favoritos da vida. Mexeu muito comigo e conta com efeitos visuais incríveis para a época. Devido ao grande sucesso, algumas tentativas de levar uma continuação aos cinemas existiram, mas todas falharam…até agora. Twisters chega como uma continuação e como um reboot. Acho que o melhor termo seria uma “continuação espiritual”. É uma história bem parecida com a original, com mesmos elementos, com uma crescente igual, mas agora com tecnologias mais atuais. Nenhum ator original retorna, mas Dorothy V está presente, o que mostra que de certa forma ele é uma continuação.

Sinopse

Kate Cooper (Daisy Edgar-Jones) é uma ex-caçadora de tempestades assombrada por um encontro devastador com um tornado durante seus anos de faculdade. Ela é atraída de volta às planícies por seu amigo, Javi (Anthony Ramos), para testar um novo sistema revolucionário de rastreamento. Lá, ela cruza seu caminho com Tyler Owens (Glen Powell), o carismático e imprudente ícone das redes sociais que se diverte postando suas aventuras de caça a tempestades. À medida que a temporada de tempestades se intensifica, tornados nunca antes vistos são desencadeados. Kate, Tyler e suas equipes concorrentes se encontram diretamente no caminho de múltiplos sistemas de tempestades convergindo sobre o centro de Oklahoma na luta de suas vidas.

Muito ágil e leve

Twisters é daqueles filmes que se passa em 2 horas, mas que parece que se passaram em apenas 30 minutos devido a toda sua urgência, leveza e cenas de ação de tirar o fôlego. Se ele tivesse mais 4 horas, acredito que veria de boa sem aquele sentimento de enrolação. Logo em sua primeira cena vemos um tornado devastador que dá a história para nossa protagonista. O que era tudo brincadeira e diversão se transforma rapidamente em algo sério e traumatizante.

Uma ótima aventura simples e leve

Após esse início avassalador é que ele se torna um pouco mais cadenciado. A crescente de tornados na escala de F0 até F5 se faz presente e nesse detalhe segue a risca todinho o roteiro do original de 1996. A escala catastrófica é muito parecida, mas a história dos personagens são diferentes. A ação é maravilhosa, mas também é preciso ter um pouco de história. O roteiro não chega a ser algo genial, mas ele é leve a ponto de simpatizarmos com todos os personagens principais. Entender suas motivações e o crescimento de um romance em meio ao caos nos dá aquele calor no coração de que estamos vendo ótimos personagens em busca da aventura de suas vidas.

Referências

Não chega a ser uma continuação direta, mas temos muitas referências ao longa original, algumas até imperceptíveis. A primeira e mais na cara é o uso da Dorothy, sistema meteorológico usado no filme de 1996. O nome dos carros da empresa em que Javi trabalha são: Espantalho, Homem de Lata e Leão. Claras referências aos parceiros de Dorothy em O Mágico de Oz (1939). A picape usada por Tyler Owens é muito parecida com a usada no longa de 1996. Daisy Edgar Jones usa uma roupa que é a cópia da mesma usada pela personagem de Helen Hunt em um determinado momento do longa. Essa foi só as que peguei, mas provavelmente tem mais coisas por aí.

Conclusão

Twisters é o exemplo máximo de blockbuster. Cenas eletrizantes de ação, protagonistas que conseguimos amar, e uma história simples e direta sem aquela enrolação e sem querer parecer inteligente demais. Ele é preciso na aventura e nas doses de humor. Altamente recomendável para todos que procuram um bom filme de cinema e que possa assistir de forma despretensiosa sem ter que precisar ver 100 filmes antes para conseguir entender tudo. Esse já é um dos meus longas preferidos do ano.

Twisters estreou nos cinemas em 11 de julho.

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