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Crítica: “Pisque Duas Vezes” é sobre criar memórias

“Pisque Duas Vezes”, sendo “Blink Twice” no original, é um filme de suspense e mistério, e um tanto de terror psicológico. Zoë Kravitz faz sua estreia na direção com este filme, tendo o roteiro junto a E.T. Feigenbaum.

Zoë começou a escrever “Pisque Duas Vezes” em 2017, na época chamava o projeto de “Pussy Island”, mas ela revelou o plano de iniciar como diretora apenas em 2021, com o roteiro já coescrito com Feigenbaum.

Nos Estados Unidos da América, a Amazon MGM Studios foi responsável pela distribuição do filme. A MGM, Metro-Goldwyn-Mayer, que fez a produção. A Warner Bros. Pictures que distribui o filme.

 

SINOPSE

Slater King (Channing Tatum) é um bilionário dono de uma grande empresa de tecnologia. Frida (Naomi Ackie) é uma garçonete que é platonicamente apaixonada por King. Ela vai trabalhar no evento de gala da King Tech e, junta de sua amiga Jess (Alia Shawkat), se disfarçam como convidadas do evento. Frida acaba chamando a atenção de Slater, que as convida para se juntar aos amigos dele em umas férias em uma ilha particular. Parece que coisas estranhas acontecem nessa ilha.

Achei os trailers com muito spoiler, dá para ter uma noção sincera do que acontecerá no filme, o que pode afetar a experiência ou chamar mais sua atenção. Eu não recomendaria assistir aos trailers, se pretende assistir ao filme.

 

IMPRESSÕES

Eu preciso ressaltar o que mais me impactou, a atuação acima da média dos atores e atrizes. Eu já gostava do Channing Tatum, eu sempre achei que ele atua geralmente bem, mas nesse filme foi melhor do que eu estive acostumado. O mesmo vale para nossa protagonista interpretada por Naomi Ackie que, na minha opinião, foi a melhor atuação do filme. Talvez a única atuação dela superior a essa – sim, digo talvez porque tenho dúvida – seja como Whitney Houston. Não pretendo, nem quero, ficar enfatizando cada, mas outras interpretações, como as de Adria Arjona e Alia Shawkat, também tiveram muito empenho e destaque.

 

Pôster de divulgação

 

Percebi todo o cuidado com os figurinos e os cenários foram muito bem explorados, assim também como as posições de filmagens. Consequentemente, também achei a fotografia é muito boa, o que é um pouco engraçado, pois os personagens possuem uma câmera e ficam tirando fotos de momentos.

As cenas ficaram ótimas, inclusive as absurdas, que você, leitor, entenderá sobre o que eu falo se assistir ao filme. Gostei muito que, junto a isso tudo, a leve trilha sonora até a virada do filme encaixa perfeitamente, depois da virada isso muda de uma forma que confirma o meu “encaixa perfeitamente”.

Cena do Filme – “Making memories!

 

Acredito que muitas pessoas não devem gostar tanto do filme porque ele traz, no fim das contas, algo que pode ser gatilho de traumas para algumas pessoas. De qualquer forma, a trama é bem desenvolvida e bem planejada. Faz qualquer um pensar, inicialmente, que a história está seguindo um caminho quando, na verdade, desde o início do filme, desde antes de irem para a ilha, o seguimento da história sempre foi outro.

 

CONCLUSÃO

Atuações excelentes, posicionamentos excelentes, figurinos excelentes, cenários excelentes, cenas excelentes, aproveitamento excelente. Eu gostei muito da execução total da ideia de Zoë. Notei que a equipe toda, desde a produção até os atores e atrizes, se dedicaram, o que, para mim, gerou um resultado muito bom, apesar das bizarrices.

Nota: 8,3/10

 

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