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Crítica: ‘Perdida’, adaptação do best-seller escrito por Carina Rissi

‘Perdida’ chega aos cinemas em breve com a promessa de ser um dos maiores blockbusters nacionais nesse ano. Ele é baseado no livro de 2013, ‘Perdida: Um Amor que Ultrapassa as Barreiras do Tempo’, escrito por Carina Rissi. Esse é só o 1º volume de um total de 6. Ainda não dá para saber se todos eles também serão adaptados para o cinema, mas como acredito que ele vá fazer um certo sucesso, uma continuação pelo menos já pode estar garantida.

Sinopse

Sofia (Giovanna Grigio) é uma jovem progressista determinada e muito segura de si que vive na agitada cidade do Rio de Janeiro. Ela tem pavor de relacionamentos amorosos, principalmente por nunca ter dado certo com ninguém. O único romance que ela gosta são os providos de livros como ‘Orgulho e Preconceito’ de Jane Austen. Após um dia péssimo, onde tudo deu errado, ela fica de posse de um telefone celular que a leva com um toque de mágica para o passado, mais exatamente para 1830, onde conhece o jovem e lindo Ian Clarke (Bruno Montaleone). Agora ela precisa decidir se quer voltar a sua vida no presente ou viver uma tórrida história de amor digna dos melhores romances já escritos.

Cafona, brega, romântico e porque não, fofo

Um dos meus maiores calos no sapato ultimamente têm sido os filmes românticos. Devido a sua fórmula batida, raramente algum exemplar realmente me pega. Dito isso, vale ressaltar que comecei com o pé muito atrás com ‘Perdida’. Ele é brega, é cafona, soa forçado algumas vezes, mas tenho que dar o braço a torcer. Ele é bem romântico e constrói a paixão entre os dois personagens principais de uma forma bem convincente. Ele é clichê? Sem dúvidas é, porém, é possível sentir um coração e um carinho a mais posta na tela. Ainda tenho muitas ressalvas, mas eu consegui comprar o seu mote principal.

Faltaram mais piadas

O fato de nossa protagonista voltar quase 200 anos no passado, nos faz pensar que inúmeras piadas com os costumes da época poderiam ter sido inseridas. Tirando algumas poucas com o banheiro e com gírias, o resto fica a dever muito. Além disso, ninguém se indaga muito sobre o vestuário da menina e seu jeito progressista de ser, que viria a ser um pouco escandaloso para a época. Tudo é muito pincelado e pouco é colocado em prática.

O passado não influencia o futuro?

Uma dúvida que ficou na minha cabeça é se Sofia realmente voltou ao passado ou se tudo não foi somente um passe de mágica. Mas creio eu que tudo realmente aconteceu e se realmente foi isso, muitas coisas não são explicadas ou serão deixadas para futuras continuações. Por eu ter uma apreciação maior por ficção, essas coisas ficaram passando pela minha cabeça. Sofia influenciou demais o passado, mesmo que tenha ficado por pouco tempo. Isso seria o suficiente para mudarem coisas no nosso presente. Só me parece que a história nem se quer se preocupou com isso. O caminho é mais simples do que parece e conjecturas futuras não devem nem ser consideradas. E afinal, quem é o misterioso Santiago que chegou nas mesmas condições de Sofia naquele lugar? Quem se importa quando o amor prevalece.

Conclusão

‘Perdida’ vai acertar em cheio o seu público-alvo e acredito que fará um grande sucesso de bilheteria nos cinemas. A produção é boa, mesmo que a formalidade da época e os coloquialismos façam parecer que todos os atores pareçam robôs declamando um texto. Ficou mais parecido com novela do que com cinema. Giovana Grigio (Rebelde) é ótima e leva o longa nas costas e é certamente um dos grandes destaques individuais. Agora é só esperar para as vindouras continuações que acredito que acontecerão. Por mais que tenha vindo a falar mal da película, eu até que gostei e quero ver como essa história vai se prosseguir.

Perdida’ estreia nos cinemas em 13 de julho.

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