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Crítica: ‘PÂNICO VI’, mantém a franquia viva e sangrenta

Assim que acabei de ver ‘Pânico VI’ uma pergunta me foi feita e ela me indagava sobre qual era a minha franquia de terror favorita. Não soube responder de cara e a minha saída mais fácil e óbvia foi responder ‘Pânico. Passado um tempo disso, continuei pensando e realmente acho que essa é a minha favorita mesmo. Embora nem todos tenham sido ótimos, é muito seguro dizer o quanto me diverte. A tensão absurda, as mortes trágicas, a revelação final, tudo funciona de uma forma que entretém a todos que o assistam.

Sinopse

As irmas Carpenter, Sam e Tara (Melissa Barrera e Jenna Ortega), mais os irmãos gêmeos, Mindy e Chad (Jasmin Savoy Brown e Mason Gooding), são os sobreviventes do último ataque em Woodsboro. Com medo, se mudam para Nova York para começarem uma nova vida. Como nenhuma paz dura para sempre, logo começam novamente a ser assombrados por um novo Ghostface. A nova onda de assassinatos trará velhos personagens de volta ao mesmo tempo em que refletirá se Sam é a verdadeira assassina da história por ser filha do 1º assassino, Billy Loomis (Skeet Ulrich).

A primeira vítima

Em todos os longas da franquia nós temos a cena inicial que já nos dá o tom do que veremos nas próximas 2 horas. Temos uma primeira vítima, sempre mulher, após uma conversa por telefone que começa amistosa e que logo vai ficando assustadora. Temos isso aqui de novo, porém, ele subverte as nossas expectativas. Nos entrega o que esperamos e logo depois nos dá algo novo que jamais vimos em nenhum outro filme. Antes de seu lançamento, foi prometido que esse sexto capítulo seria mais sangrento. Posso dizer, que essa promessa foi cumprida e temos o início mais sangrento de todos.

Metalinguagem

A metalinguagem sempre esteve presentes nos filmes de Pânico e aqui não poderia ser diferente. Todas as piadas com filmes de terror estão aqui, além de nos darem novas regras e mais perigos. Se no passado tínhamos o Randy (Jamie Kennedy) que fazia essas ligações, agora temos a Mindy que assumiu esse papel e logo se torna uma das personagens preferida só por esse detalhe. Fica claro que por estarmos em uma franquia, mesmo os personagens principais são descartáveis e com isso o perigo de morte de cada um dos personagens queridos se torna uma realidade.

Volta dos personagens legados

No geral, temos poucos sobreviventes ao longo desses anos, e nesse temos a volta de dois. A primeira é nossa querida e irritante Gale Wetahers (Courtney Cox) que pela primeira vez em toda franquia se torna um alvo real do Ghostface, enquanto nos outros ela sofria apenas por meter o nariz onde não era chamada. A segunda é a Kirby Reed (Hayden Panettiere), que estrelou Pânico 4. Existia uma teoria dela estar viva justamente por não vermos o corpo dela morto. Resolveram aproveitar essa deixa para trazê-la de volta. Infelizmente, desse vez não temos a presença da Sidney (Neve Campbell). Por mim ótimo, já sofreu demais, deixa ela descansar.

Tensão absurda

As cenas dos ataques do Ghostface nessa sexta empreitada são tensas demais. Méritos do roteiro e da direção. Elas são todas bem conduzidas a nos levar a um ponto de não querer olhar para a tela no momento a seguir. Posso citar nele 4 momentos que foram de arrancar os cabelos: dentro da loja de conveniência, na casa dos protagonistas, na casa da Gale Weathers e no metrô. Momentos incríveis que mostram o porque que Pânico é bom demais.

Pontos negativos

Nem tudo são flores, é preciso destacar suas falhas também. A falta de coragem de matar certos personagens pesou aqui. Entendemos que alguns são muito queridos, mas narrativamente é preciso ter tais perdas para poder nos impactar mais e para termos um sofrer. Além disso, temos facadas nas costas e no meio da barriga que parecem ser apenas arranhões. Isso faz com que nos tire da realidade e transforme nossos protagonistas em heróis invencíveis.

A revelação final de quem são os verdadeiros vilões é sempre um show a parte. Entretanto, isso os torna sempre muito caricatos e completamente insanos. Aquela risada vilanesca é de praxe e aquelas caras de psicopatas são mostradas de uma forma que dá uma certa vontade de rir, de tão exagerada que fica.

Conclusão

‘Pânico VI’ é mais um ótimo filme que nos traz toda a energia da franquia Pânico. Irá certamente divertir os fãs da saga. Sam e Tara são as novas protagonistas e deixam claro aqui que vão ser por muito tempo. Adicionando ainda o fato de que a Sam é uma assassina em potencial. Explorar essa psique dela dessa forma e nos deixar o futuro incerto, pode nos dar histórias bem interessantes pela frente. Já quero um Pânico VII para ontem.

‘Pânico VI’ já está exclusivamente nos cinemas do nosso país.

Música da Demi Lovato para o filme:

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