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Crítica: ‘OS FABELMANS’, Steven Spielberg encanta com sua autobriografia

‘Os Fabelmans’ é o mais novo projeto de Steven Spielberg. Esse diferente dos outros, tem algo de especial e pessoal para o diretor. Ele se trata de sua própria história. Uma biografia feita com as memórias dele como criança e adolescente. Conhecemos ele ainda pequeno descobrindo a magia do cinema e terminamos no início de sua fase adulta, onde despontaria do anonimato para o sucesso. Uma grande homenagem a sua família e ao cinema em geral.

Globo de Ouro e Premiações

As premiações já sabem de seu valor como arte e importância e já apareceu despontando em várias por aí. Foi indicado a 5 Globos de Ouro e ganhou 2 prêmios. Entre eles, Melhor Filme de Drama e Melhor Diretor para o próprio Steven Spielberg. Já no Critics Choice Awards o ator Gabriel Labelle ganhou como Melhor Jovem Ator/Atriz. O Oscar já está quase entre nós e acredito que também será lembrado na cerimônia desse ano. Ou seja, a crítica já o considera um dos grandes destaques do ano e eu como fã do diretor, digo que essa é uma grande obra que merece ser vista.

Sinopse

O jovem Sammy Fabelman (Mateo Zoryan na fase criança / Gabriel Labelle na fase adolescente) é levado pelos seus pais para conhecer a magia do cinema. De primeira, ele se apaixona e desde então busca essa paixão não apenas como hobby, mas como o que ele quer para sua vida. Após descobrir um segredo devastador que vai afetar todos em sua volta, ele passa a usar o poder da câmera para fazer filmes e mostrar a realidade e a verdade de cada um.

Casos de Família” com uma estética perfeita

A única forma de começar falando de ‘Os Fablemans’ é elogiando tudo. Direção, atuações fantásticas, uma história bem coesa e muita emoção para quem gosta de um “caso de família” bem feito. O mais incrível disso tudo é ele fazer tudo parecer simples. Para um olhar um pouco menos apurado, pode parecer somente mais um filme comum, mas ele tem o algo mais. Todas as nuances de uma cena são bem exploradas e por muitas vezes não precisa nem ser explicadas, apenas sentidas.

O maior trunfo dele realmente é parecer um filme normal. Afinal, estamos falando da história de uma família. Por falar nisso, parabéns pela coragem de expor algo bem íntimo do qual presenciou e que teve que guardar segredo. Imagino o quão difícil possa ter sido. Ao ver, eu só conseguia pensar o quanto isso poderia ser uma situação pesada para qualquer família. Apesar de querer me aprofundar mais nesse assunto, prefiro segurar para evitar qualquer tipo de spoiler. Afinal, essa é um das grandes viradas do roteiro.

A magia do cinema

Um dos seus maiores trunfos é fazer a ligação do menino Fabelman com o cinema. Notar como em várias cenas de sua vida conseguiram inspirar filmes que estão no imaginário de qualquer fã do cinema. Ver sua mente jovem criar soluções criativas para problemas em seus pequenos filmes é algo realmente genial. Ver todas essas pequenas nuances nos faz sorrir e nos faz ficar agradecidos por tudo o que estamos vendo. Mostrar a verdade de cada um através das lentes de uma câmera se torna plausível após exibir o vídeo da escola. Ele mostrou o que queria ou só registrou a verdade em que cada pessoa passa? Genial e simples.

Atuações de milhões

Impossível escrever esse texto e não falar da atuação da Michelle Williams (Manchester à Beira-Mar). Ela faz a mãe de Sammy Fabelman e é um grande destaque nessa produção. Ver ela passar emoção apenas com o olhar é para poucos e posso dizer que aqui ela está inspiradíssima. Certamente uma das melhores atuações de sua vida. Além dela, devo comentar também sobre Paul Dano (Sangue Negro) que apesar de estar mais contido do que o normal, ainda podemos ver uma performance grandiosa.

Conclusão

‘Os Fabelmans’ é um belo filme que dá para entender perfeitamente porque está sendo destaque nas premiações. Recomendo demais para os fãs do diretor e para aqueles fãs que amam o cinema de forma genuína e sem modinhas. Arte em sua plenitude e ainda assim simples. Talvez esteja apaixonado pelo o que vi e essa resenha ganha uma emoção a mais graças a isso. Sentimentos aumentados, porém não mentirosos. Resumindo a crítica: veja, ria e se emocione.

‘Os Fabelmans’ já está em cartaz exclusivamente nos cinemas.

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