fbpx
Guia Mundo Moderno

Crítica: O Exterminador do Futuro Zero nos traz uma aventura mediana

O Exterminador do Futuro é uma das minhas franquias da vida. Possui dois dos filmes mais incríveis da história do cinema com cenas de ação de tirar o fôlego com desenvolvimento de personagens e lore fantásticos. Momentos esses que perpetuam na mente dos fãs até hoje. O fato é que já tem um bom tempo que não surge um filme bom da franquia por aí. A mesma história persiste e tudo tem se tornado chato e desinteressante. A mudança de mídia, no caso anime, deu uma revigorada a mais. O Exterminador do Futuro Zero não é genial e nem fantástica, mas nos dá reviravoltas junto com ótimas cenas de ação que só são possíveis através de uma boa animação.

Sinopse

A trama da animação é focada em uma guerra que se iniciou em 1997, quando uma IA conhecida como Skynet ganhou autoconsciência e começou sua guerra contra a humanidade, perpetuando-se até o ano de 2022, onde poucos humanos sobreviveram perto de seu domínio. É neste contexto que um soldado fica preso entre o futuro e o passado após ser enviado de volta no tempo para mudar o destino da humanidade. Ao chegar no ano de 1997 ele precisa proteger um cientista chamado Malcolm Lee, que trabalha para lançar um novo sistema de IA projetado para competir com o ataque iminente da Skynet , mas o homem passa por suas próprias complexidades morais sobre sua criação. Neste meio tempo ele é caçado por um implacável assassino do futuro que altera para sempre o seu destino e de sua família.

Senti uma dificuldade no início

Senti uma certa dificuldade ao começar a assistir essa série animada. Não entendia direito se era um remake, não entendia se os eventos eram paralelos a história que conhecemos, e fiquei muito confuso com as variáveis colocadas em jogo aqui. Aos poucos esse sentimento foi passando conforme a história foi se desenrolando. A conclusão que cheguei é que essa é uma linha temporal nova criada por mais uma viagem no tempo. Aceitei e tentei focar apenas no que ela queria me mostrar e informar.

Alternando coisas boas e mesmices

O fato é que a história foi ficando cada vez mais interessante com as diversas reviravoltas que o roteiro ia tacando na nossa cara. Não foi uma vez, nem duas, foram várias. Os episódios foram passando e as surpresas iam tomando forma até culminar em um final explosivo com muita ação. Isso foi bastante positivo, porém, uma certa falta de criatividade também foi possível ser vista. Temos muitas situações copiadas dos filmes. Até podem dizer que foi uma homenagem aos longas clássicos, mas isso só me pareceu preguiçoso. A alternância entre reviravoltas e situações batidas me deu um saldo mediano sobre a obra.

O embate filosófico entre humanos e máquinas

A grande cereja do bolo dessa animação é o embate filosófico entre humano e máquina. Os humanos são dignos de serem salvos? Cada um pode chegar em uma resposta pessoal, e aqui, isso é debatido do início ao fim. É um dos motes da história e sempre é uma discussão pertinente. O embate entre criador e criatura também entra em pauta e isso é o que mais amo em uma boa ficção-científica. Uma dúvida que não é fácil de responder e nem tão simples de chegar em uma conclusão. Isso já vale como garantia que verá algo interessante nessa obra.

Conclusão

O Exterminador do Futuro Zero tem seus altos e baixos, e cravo ela como uma obra mediana. Temos ótimos momentos contrastando com algumas mesmices básicas da saga. O estilo da animação faz abrilhantar as coisas mais do que o normal. As cenas de ação dinâmicas e muito bem conduzidas são excelentes e dão um show a parte. Para os fãs da franquia vale muito assistir. O público que ignora e que não faz tanta questão não sentirá falta dessa animação.

O Exterminador do Futuro Zero se encontra completa na Netflix.

Posts Relacionados

Carregando...

Ao usar este site, você concorda com a nossa Politica de Privacidade. OK Saber mais