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Crítica: ‘Kung Fu Panda 4’ é o início de uma nova trilogia

Não há dúvidas que uma das maiores e melhores franquias da Dreamworks é o Kung Fu Panda. Quando pensamos que sua história havia sido finalizada no filme anterior, eis que surge mais um para a nossa alegria, ou não. Esse continua a história que começou em ‘Kung Fu Panda’ (2008), que continuou em ‘Kung Fu Panda 2’ (2011), e que se encerrou em ‘Kung Fu Panda 3′ (2016). Apesar de possuir duas séries animadas, ‘Kung Fu Panda: Lendas do Dragão Guerreiro’ (2011 – 2016) e ‘Kung Fu Panda: O Cavaleiro Dragão’ (2022 – 2023), elas não são consideradas nessa nova aventura. Mas e aí? Será que essa nova empreitada vale a pena? Veremos.

Sinopse

Po (Jack Black/Lúcio Mauro Filho), o nosso panda preferido e que leva a alcunha de O Grande Dragão Guerreiro, continua sendo o mesmo, defendendo o Vale da Paz e promovendo o restaurante de seus pais. Mas agora sua responsabilidade aumentará já que foi escolhido para ser o novo Líder Espiritual do Vale da Paz, e, para isso, terá que deixar de ser o grande protetor de seu lar. Ao perceber que uma perigosa inimiga surge no horizonte, terá que juntar forças com a raposa Zhen (Awkwafina/Danni Suzuki) para que o mundo viva em paz novamente, e assim viver sua última aventura como O Grande Dragão Guerreiro ao mesmo tempo em que procura um sucessor.

Necessidade de evolução do personagem

A única forma dessa nova continuação fazer sentido seria fazer com que nosso protagonista crescesse na história. Criar uma outra aventura como as anteriores seria encheção de linguiça e perda de tempo. Dito isso, uma evolução do personagem foi exatamente o que ocorreu. Po terá uma responsabilidade a mais como o novo Líder Espiritual do Vale da Paz, mas conhecendo o personagem, sabemos que não é isso que ele quer. Ele gosta de ser o grande protetor, gosta de ser querido por todos e gosta muito de seu status atual. Além desse novo cargo imposto, ainda precisa achar um sucessor que seja digno e é lógico que ele botará defeito em todos.

Zhen, a raposa

E, então, conhecemos Zhen, uma raposa ladra com muitas habilidades que servirá de guia para Po encontrar e derrotar A Camaleoa (Viola Davis/Taís Araújo), a grande vilã dessa história. É lógico que a personalidade dos dois é bastante contrastante e fica claro, logo de cara, que será a nova sucessora no futuro. Os dois personagens precisam se entender e evoluir juntos, não só para derrotar a nova inimiga como também para receberem os seus novos “cargos”.

Início de uma nova trilogia

Esse filme não marca o 4º filme da franquia, mas sim o primeiro filme de uma nova trilogia. Sim, ninguém dá ponto sem nó. Com possivelmente uma nova protagonista pela frente, essa obra abre as portas de um novo mundo de possibilidades para a franquia. Apesar de achar um caça níquel, não devo negar também que é inteligente da parte dos produtores envolvidos. Mantém a franquia acesa e mais interesse para eles, tanto dos mais novos que não conhecem, quanto os mais velhos que amam o nosso panda Po.

Conclusão

A história de ‘Kung Fu Panda 4’ em si é bem batida e não nos traz um grande interesse em si. Ele ganha, principalmente, pelas piadas pontuais que faz rir bastante. Dar um destaque para os pais de Po foi muito bom e nos rende grandes momentos. O ponto mais negativo foi a falta dos 5 Furiosos. Sou muito fã e serem deixados de lado me deixou bem chateado. Vale destacar a trilha sonora de Hans Zimmer que é sempre maravilhosa e a sua versão instrumental de ‘Crazy Train’ do Ozzy Osbourne ficou incrível e podemos escutá-la em uma cena de ação bem divertida. Por fim, ainda vale mencionar a versão de ‘Baby One More Time’ de Britney Spears cantada por Jack Black durantes os créditos.

‘Kung Fu Panda 4’ estreia nos cinemas em 21 de março.

Tenacious D com Jack Black cantando ‘Baby One More Time’ da Britney Spears

‘Crazy Train’ do Ozzy Osbourne pele Hans Zimmer

 

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