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Crítica: ‘GUARDIÕES DA GALÁXIA VOL. 3’, uma despedida satisfatória e emocional

Eu sou um grande fã do Universo Marvel no cinema, assisti todos como manda a cartilha de um nerd de respeito. Embora ame tudo isso, os últimos dois anos foram um pouco complicados. A maioria dos filmes que saíram achei fracos e bem pouco memoráveis, por mais que o seu escopo fosse para ser algo épico. O último ‘Homem-Formiga e a Vespa: Quantumania’, lançado em fevereiro, me deixou mais pra baixo ainda e cheguei para ver ‘Guardiões da Galáxia Vol. 3’ com a expectativa quase zerada. Sorte a minha, pois acabei vendo um dos melhores filmes da Marvel após ‘Vingadores: Ultimato’ (2019). É com um arco emocionante e com um tom forte de despedida que escrevo essa resenha com um sorriso largo de orelha a orelha.

Sinopse

Em sua base oficial, Lugarnenhum, os Guardiões da Galáxia vivem suas vidas tranquilamente, mas Peter Quill (Chris Pratt) ainda não conseguiu superar a morte da Gamora (Zoe Saldana). Ele precisa deixar essa vida de martírio para trás quando um mal vai atrás de seu amigo Rocket (Bradley Cooper). Agora, Peter precisa juntar os Guardiões para uma última missão que significará a sobrevivência de Rocket e a salvação do universo de um perverso vilão chamado de O Alto Evolucionário (Chukwudi Iwuji).

O Rocket é a alma dessa continuação

Até agora, nada sabíamos do passado do Rocket. Sendo, entre muitos, um dos personagens favoritos do público, fica claro que essa nova aventura teria que ser em volta dele. Através de flashbacks, acompanhamos a origem do personagem e entendemos o porque de ele ser desse jeito. E olha, que origem. A história dele passada é digna de qualquer drama de alta categoria por aí. Ela é tão emocionante que me fez ficar com os olhos marejados. Embora ele fique de lado por uma boa parte do longa, quando ele aparece pra valer é um daqueles momentos que dá vontade de bater palmas no cinema.

Peter Quill e Gamora

O amor entre os dois personagens é uma das grandes características do grupo. Só que a Gamora por qual ele se apaixonou foi morta por Thanos em ‘Vingadores: Guerra Infinita’ (2018). A versão dela que temos aqui foi aquela que surgiu do passado como vimos em ‘Vingadores: Ultimato’. Ou seja, ela não sabe quem ele é, e muito menos se importa com o resto dos Guardiões da Galáxia. A inclusão dela novamente ao grupo faz com que ela “quebre” aos poucos e comece a lutar ao lado deles. O final dessa história dos dois não é óbvia, mas é bastante madura.

Os Guardiões da Galáxia

A equipe agora está maior e mais maravilhosa do que nunca. A dinâmica entre Drax (Dave Bautista) e Mantis (Pom Klementieff) está melhor ainda e eles nos dão as melhores piadas de todo o longa. O Groot (voz de Vin Diesel) já está em sua fase jovem/adulto fortinho e suas cenas de ação são muito boas. Nebulosa (Karen Gillan) consegue quase ser uma nova líder do grupo e mostra que sua amizade com o Rocket é muito maior do que vemos em tela. Afinal, os dois foram os únicos que não foram apagados pelo estalo do Thanos, e conviveram juntos esse tempo todo. Além deles, temos o Kraglin (Sean Gunn) e a cachorra Cosmo (Maria Bakalova), que apesar de não acompanharem o grupo em todas as missões, ainda possuem o seu grande valor tendo um momento próprio para cada um.

Esperem vê-los lutando juntos e tendo uma daquelas cenas de cinema que pode vir a entrar pra história. Um plano-sequência de luta completamente fantástica e que faz empolgar até mesmo o mais cético dos céticos. Pode dizer até que não gostou do filme, mas é impossível dizer que essa cena foi ruim. Desde já um clássico e no hall da minha galeria de “isso que é cinema”.

Adam Warlock

Existia uma grande expectativa para o personagem desde que ele foi alvo de uma das cenas pós-créditos em Guardiões da Galáxia. Vol. 2 (2017). Acontece que essa espera não condiz com o que vimos aqui. Vemos ele em plena ação em vários momentos durante o longa, mas ele não passa de um personagem bem coadjuvante, daqueles que se não estivesse aqui, não faria tanta diferença. Mas ele foi devidamente apresentado e quem sabe, a partir de agora, não ganhe um lugar de protagonismo verdadeiro para o futuro dos personagens.

Muitas despedidas e choros embargados

É impossível não se emocionar com o final. Acompanhar esses personagens por quase 10 anos e fingir que estaria tudo bem seria mentir para si mesmo. Todos eles possuem um final bem determinado e que, quem sabe, ainda voltem por aí. A única certeza é que o grupo como o conhecemos não existirá mais e dói quando percebemos isso. Mas digo que foi um final apropriado e digno para cada um de acordo com suas histórias que acompanhamos até aqui.

Conclusão

Pouco falei sobre a história em si, pois ao meu ver ela foi só um condutor para algo mais importante, que seria nossos heróis tão amados. Eles é que importam de verdade e o zelo que possuem entre eles transpassa a tela e se torna o nosso zelo também. Uma bela aventura com um belo final. Essa foi a última história contada por James Gunn na Marvel e posso dizer que ele fecha esse ciclo com chave de ouro.

O filme ainda possui duas cenas pós-créditos, as duas com relações a eles mesmo e a seus futuros.

‘Guardiões da Galáxia Vol. 3’ estreia nos cinemas em 04 de maio.

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