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Crítica: Ghostbusters: Apocalipse de Gelo, é diversão em família

2024 marca o 40º aniversário da franquia Ghostbusters, ou Caça-Fatasmas como ficou popular por aqui. Nada mais perfeito do que celebrar essa data com mais um filme nos cinemas. Essa é a primeira vez que Ivan Reitman, diretor dos dois primeiros filmes da franquia, não está envolvido em sua produção devido a sua morte em 2022. Coube a seu filho, Jason Reitman, tocar essa produção para a frente. Jason já havia dirigido Ghostbusters: Mais Além (2021) e agora assume o roteiro e a produção, deixando a cadeira de diretor para Gil Kenan (A Casa Monstro). Juntos conseguem nos dar mais uma aventura em família com Ghostbusters: Apocalipse de Gelo.

Sinopse

A família Spengler saiu de Oklahoma e foi para onde tudo começou, o clássico quartel dos bombeiros em Nova Iorque. Lá eles se juntam aos Caça-Fantasmas originais, que agora desenvolveram um laboratório tecnológico para estudar os fantasmas que eles tanto caçaram nesses anos todos. Quando estão de posse de um novo objeto desconhecido, as coisas começam a sair do controle quando uma força maligna se liberta desse recipiente. Agora, os novos e os antigos Caça-Fantasmas terão que se unir para evitar mais uma era glacial em nosso planeta.

Diversão para a família

Os Caça-Fantasmas nunca foi uma história séria. Os fantasmas, apesar de aterrorizantes, nem sempre eram maléficos ou mortais de verdade. A comédia sempre foi um bom fio condutor para essa franquia e esse novo capítulo é exatamente isso. Não inventa a roda, não tenta algo verdadeiramente novo, mas nos dá exatamente o que o fã quer: uma diversão para ser aproveitada em família. Isso faz muito bem e não podemos sequer reclamar disso, porém ele possui problemas que me incomodaram um pouco.

Família Spengler

O protagonismo do filme é deles. Chega até dividir algumas coisas com os membros originais dos Caça-Fantasmas, mas a verdade é que o filme é deles. Dito isso, eles não tem quase nenhum desenvolvimento que os faça crescer como personagens. A única personagem que ganha um arco de fato é a Phoebe (Mckenna Grace). Por ser a mais nova e mais inteligente de todos eles, uma história é dada para ela que realmente a faz ser outra pessoa no final do longa. O Gary (Paul Rudd) possui um pequeno arco sobre como se comportar como um padrasto, mas é muito raso. Já a Callie (Carrie Coon), a mãe, e Trevor (Finn Wolfhard), o filho mais velho, não possuem nada a mais. Callie não tem absolutamente nada para ela, e Trevor entra em uma missão secundária para pegar o nosso querido fantasma Geleia, e é isso.

Comédia e aventura

Apesar dessa falta de aprofundamento de personagens e alguns furos de roteiro, esse novo Ghostbusters é pura diversão. Paul Rudd (Homem-Formiga) é ótimo na comédia e ver Bill Murray (Encontros e Desencontros) como o eterno Peter Venkman é maravilhoso. Aparece pouco, mas quando aparece rouba a cena facilmente. A nova e a velha geração juntas funcionam bastante. O tom aventuresco e aquele clima de que tudo vai dar errado está presente, mesmo que saibamos que não existe um risco real de morte envolvendo os personagens principais.

Conclusão

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo é indicado para os fãs da franquia e para quem curte uma aventura com comédia sem muitas pretensões. Clássico filme pipoca para se ver em família. Vai ser uma diversão pontual que não vai levar para a vida, mas vai ser aquele passatempo para deixar a vida mais leve sem precisar pensar em coisas sérias da vida real. As vezes precisamos desligar a cabeça e curtir momentos simples da vida. Uma diversão pontual pode ser tudo o que precisamos.

Ghostbusters: Apocalipse de Gelo estreia em 11 de abril nos cinemas.

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