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Crítica: ‘DUNGEONS & DRAGONS: HONRA ENTRE REBELDES’, diverte e tem as piadas sobre o jogo como trunfo

‘Dungeons & Dragons’, ou ‘D&D’ para os mas íntimos, é um famoso jogo de RPG criado em 1974 e que foi memorável para adolescência de muitos. O desenho ‘Caverna do Dragão’, que marcou época no Brasil, é um derivado desse jogo. Além disso, existe um filme que saiu em 2000 com o mesmo nome que foi execrado por crítica e público. A possibilidade de franquia sempre foi viável e por isso, agora em 2023, está sendo lançado nos cinemas mais uma empreitada chamada de ‘Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes’. O que posso adiantar rapidamente é que ele é uma boa diversão.

Sinopse

Edgin (Chris Pine) viu sua mulher ser morta por uma raça de feiticeiros mortais. Para tentar ressuscitá-la, ele se junta a um grupo e parte para uma aventura em que acaba sendo preso pelas autoridades. Após 2 anos preso ao lado de Holga (Michelle Rodriguez), os dois conseguem fugir da masmorra e logo descobrem que tinham sido traídos na aventura que os deixou presos. Agora, ele terá que juntar um grupo de pessoas improváveis para salvar o mundo e limpar o seu nome.

 

 

Filme Temperatura Máxima

Quando alguém lê o termo ‘Temperatura Máxima’ pode vir a soar pejorativo, mas não é. Eu quero dizer que ele tem todo aquele clima de domingo pós-almoço com a família. Muitas aventuras, uma grande dose de humor e personagens carismáticos com a capacidade de marcar uma geração mais nova de expectadores. Se esse é o lado bom, o negativo acaba sendo o fato dele ser apenas isso: uma aventura vespertina que pode vir a divertir a todos e que será esquecida em breve.

Essas características soam como se eu já tivesse visto um filme como esse algumas vezes por aí, mas garanto que a diversão está embrenhada nele e ainda temos algumas boas cenas de ação. Entre elas, posso citar a fuga da druida do castelo que acaba se tornando um plano sequência com muito uso de CGI, a luta com o dragão obeso, e o embate final entre os heróis e a vilã do longa. O maior defeito, para mim, acabou sendo o uso exacerbado de efeitos visuais que acaba soando muito falso em alguns momentos.

Piadas com o jogo

Tudo isso o que falei anteriormente é legal, mas a grande cereja do bolo são as piadas com relação ao jogo de RPG. As brincadeiras com o uso das magias e com suas regras que por muitas vezes não fazem sentido, se tornam ótimos momentos. Assim como a brincadeira da personalidade de cada arquétipo de personagens do jogo pegando por exemplo o paladino, que não entende ironia e é sempre uma figura imponente sendo capaz de andar com a cabeça erguida em linha reta até se perder de vista.

A brincadeira se estende mais quando temos armadilhas extremamente elaboradas cheias de regras que são desfeitas rapidamente pela imbecilidade de um dos jogadores. Quem já jogou vai entender sobre o que estou falando e certamente irá gargalhar nesse momento. Por esses detalhes serem excelentes, me fez pensar se ir por esse caminho não teria sido melhor do que optar por uma aventura genérica. Se bem que, o tipo de “quest” mostrada aqui é bem clássica do RPG, o problema foi a repetição do estilo realizada por décadas no cinema.

 

 

Conclusão

Apesar de não ter visto o filme de 2000, tenho certeza que esse aqui é bem melhor. Falo com segurança, pois se o anterior foi execrado, nesse aqui, pelo menos, você sai da sala de cinema com a sensação de que se divertiu nessa jornada. Espero que tenham mais filmes pela frente, seja com os mesmos personagens, seja com outros novos que abranjam novas aventuras pelo mundo de ‘D&D’. Deixo também um aviso de cena pós-crédito que ocorre logo no início e é uma piada com um dos momentos hilários do longa.

No longa, também tem uma surpresa para quem ama ‘Caverna do Dragão’.

‘Dungeons & Dragons: Honra Entre Rebeldes’ estreia exclusivamente nos cinemas em 13 de abril.

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