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Resenha: A Guerra do Amanhã

A Guerra do Amanhã foi a grande aposta blockbuster do verão americano da Amazon Prime Video. Um daqueles filmes clássicos de serem vistos no cinema nessa época. Mesmo tendo saído direto nos streamings, não diminui o seu valor como algo grandioso. O que temos aqui é uma aventura honesta com muitas cenas de ação e com um suspense na medida para deixar o telespectador na ponta da cadeira. O roteiro derrapa algumas vezes com soluções mágicas, mas mesmo assim, faz valer a pena sua pipoca.

Sinopse: O mundo fica chocado quando um grupo de viajantes do tempo chega em 2051 para entregar uma mensagem urgente: trinta anos no futuro, a humanidade está perdendo uma guerra global contra uma espécie alienígena mortal.”

De início, tenho que comentar algo que nem é tão importante para a trama, mas que me chamou a atenção. A chegada do pessoal do futuro se dá justamente em uma final de Copa do Mundo com o Brasil na final contra um outro time que não dá pra saber direito. Nada demais, mas achei isso curioso e me fez rir. Agora na final do mundo da Copa do Qatar que ocorrerá em 2022, se tiver Brasil, sabemos que vamos ter problemas no futuro. Agora posso comentar sobre o filme em si.

Ele começa com essa revelação, conhecemos o nosso protagonista vivido pelo Chris Pratt (Guardiões da Galáxia), conhecemos sua família e a dinâmica entre eles e sem muita enrolação ele já é enviado para o futuro para lutar. Aqui é onde ele começa de verdade e a partir desse momento teremos muitas cenas de ação de tirar o fôlego e com uma dose de suspense perfeita para um longa do estilo. A sua temática e suas cenas em combate contra os alienígenas me lembrou demais Tropas Estelares e para mim isso foi bom.

Algumas resoluções da trama são resolvidas muito rapidamente e questões que seriam muito difíceis de se resolver, são solucionadas rapidamente devido à urgência que o próprio roteiro impôs. Esse senso de imediatismo ao mesmo tempo que é bom para nos deixar aflitos, também falha por achar soluções tiradas da manga. Esse problema no texto fica mais evidente em seus momentos finais, quando usam um aluno que entende sobre vulcões para solucionar um problema digno das maiores mentes do planeta.

Críticas ao aquecimento global são bem nítidas aqui e não só a ela. Ainda sobra um pouco para a ONU em um comentário pertinente e real, mesmo que maldoso. Digamos que os monstros aparecem por causa desse problema. Por falar neles, tenho que colocar a mãe alien como uma das maiores vilãs do ano. Conseguiu realmente me deixar com medo e com a sensação de que tudo vai dar errado. Até quando você acha que venceram, ela arrumava um jeito de se safar e continuar a caça atrás deles. Ela é um grande ponto positivo que me deu gosto de ver e de sentir ódio.

Já falei mas vou frisar mais. Ele é um excelente filme pipoca. Vai divertir e entreter na medida certa. Possui falhas na narrativa, mas não atrapalha ele como um todo, a não ser que você seja o chato da coerência plena. Os atores entregam o necessário sem nenhuma grande atuação que seja digna de serem comentadas mais a fundo. Essa também é a estreia do diretor Chris McKay (Lego Batman: O Filme) na direção de um live-action, já que ele só tinha feito animações até aqui. Ele manda bem e ainda cria momentos e imagens épicas dignas de um quadro.

A Guerra do Amanhã se encontra no catálogo da Prime Video.

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