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Submissão (ou Alice: Subservience), uma cópia do que já vimos por aí

Esse filme já chegou com bastante críticas negativas pela imprensa especializada. Quando isso acontece, meu julgamento tende a se abrandar por esperar algo bem ruim. Com essa forma de defesa, acabo não achando tão ruim quanto dizem por aí. Verdade seja dita, Submissão é uma compilação de clichês um atrás do outro. Já vimos coisas muito parecidas e bem melhores por aí e posso citar as suas inspirações (para não dizer cópias) em O Exterminador do Futuro (1984), Brinquedo Assassino (1988) e, principalmente, de M3gan (2022), que me parece muito mais descarado. O filme é ruim? É, mas dá para divertir o espectador menos exigente.

Sinopse

Em busca de ajuda com as tarefas domésticas, Nick (Michelle Morrone), um pai em dificuldades e com sua esposa adoecida, Maggie (Madeline Zima), decide comprar um robô doméstico que prontamente sua filha a batiza como Alice, fazendo uma alusão a Alice No País das Maravilhas. Alice é uma androide com inteligência artificial extremamente realista. No entanto, Alice se torna repentinamente autoconsciente e deseja tudo o que sua nova família tem a oferecer, começando pelo afeto de seu dono.

A confusão já começa pelo título

Aqui no Brasil, o título do filme está gerando uma certa confusão. A Prime Video lançou o trailer e chamou o longa de Submissão, mas caso entre no serviço deles, ele não é achado por esse nome, mas caso digite Alice: Subservience ele será achado. Subservience é o título original e o Alice foi colocado, para talvez, diferenciá-lo e que seja um pouco mais tátil a nossa língua. Uma bagunça sem mesmo começar a falar sobre a história em si, por isso coloquei os dois nomes ali em cima para diminuir essa confusão.

Roteiro bobo

Voltando os olhos para a história em si é possível notar muitos problemas nele. O roteiro é o grande ponto fraco. Escolhas forçadas e soluções não tão inteligentes assim permeiam durante a projeção e nos faz indagar porque as coisas estão indo por esse caminho. A onisciência de Alice surge de uma forma boba que não é possível que seus criadores não viram isso antes. Estamos falando de um mundo que esse robôs já são bastante cotidianos e não uma novidade nascida logo após um protótipo. Já temos robôs médicos, garçons, pedreiros e esses domésticos. Pelo menos foram os mostrados. Por isso, é um erro muito iniciante para uma tecnologia aparentemente muito bem desenvolvida.

Tantos para escolher e foi no robô mais sexy

Sobre os robôs domésticos: existem de vários tipos com diversas aparências, e nosso protagonista escolhe logo a que tem a aparência mais bonita e mais sexy possível. A mulher internada esperando um novo coração e um cara bonitão, carente, cheio de amor para dar e sendo cuidado por um robô que é a Megan Fox (Transformers). É lógico que ele correria para o lado de um thriller erótico. Alice com sua beleza super exuberante doida para fazer de tudo por seu dono. Uma premissa básica de um pornô light. A confusão está na mesa e quando tudo começa a ruir, chega o terror a lá Exterminador do Futuro. Uma máquina senciente que tenta controlar todas as outras. Uma loucura que poderia ter uma proporção gigantesca, mas que fica apenas em um pequeno nicho de personagens. Robôs, família e alguns figurantes para serem mortos pelo caminho.

Conclusão

Não posso vir aqui e dizer que Submissão é um bom filme. Estaria mentindo. Poderia dizer até que é uma boa cópia, mas também não é. Porém, se deixar toda a desconfiança de lado pode ser que ele seja um bom passatempo de uma tarde monótona sem ter o que fazer. Sua narrativa é fácil sem nenhuma complicação e por mais que se distraia com um celular ou com qualquer outra coisa, não estará perdendo nada de muito importante. Megan Fox está belíssima, e sua atuação robótica pode ser amplamente debatida.

Submissão (ou Alice: Suberviance) já está disponível na Prime Video.

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