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Crítica: “Wicked”, a verdade sobre a maldade

Sendo uma quase perfeita adaptação do teatro musical homônimo, “Wicked”, e com o mesmo nome no título original, é um filme produzido e distribuído pela Universal Pictures, com a Marc Platt Productions também, na produção. No roteiro, estão presentes Winnie Holzman – sim, umas das produtoras da peça – e Dana Fox. Jon M. Chu é o diretor deste filme, o mesmo diretor de “Ela Dança, Eu Danço 3” e “G.I. Joe – Retaliação”.

O Filme conta com dois grandes ícones no mundo da música e na internet, Ariana Grande e Cynthia Erivo, como as protagonistas.

 

SINOPSE

A Bruxa Má do Oeste, Elphaba (Cynthia Erivo), morre. Glinda (Ariana Grande), a Bruxa Boa do Sul, conta a história de seu passado junto à Elphaba.

Elphaba nasce com duas condições incomuns, a pele verde e um grande poder mágico incontrolável. Mesmo ela sendo filha do governador da terra dos Munchkins, ela sofre muito preconceito e bullying por conta da cor da pele. Já crescida, ela e sua irmã vão para a Universidade Shiz de Feitiçaria, onde Elphaba acaba tendo uma oportunidade de ir de encontro a O Maravilhoso Mágico de Oz, algo que mudará totalmente a vida dela até o literal fim.

 

 

IMPRESSÕES

Consideravelmente difícil expor precisamente em palavras toda a grandiosidade não só artística do filme. Um aviso inicial para os fãs da peça ou até mesmo apenas os fãs dos livros e/ou do universo da Terra de Oz, como eu: o filme é praticamente igual a peça teatral musical da Broadway.

A perfeição e deslumbre dos cenários é ABSURDAMENTE imersivo. Nessa questão, mesmo apresentando elementos fictícios e fantasiosos, tudo é feito de uma forma para acreditar que aqueles locais existem, que são reais. Infelizmente, existe um pequenino problema que trabalha junto com os cenários, os gráficos computacionais de alguns personagens e cenas.

 

Poster de Divulgação

 

O CGI em alguns breves momentos é um pouco inferior ao que deveria ser, considerando todo o investimento e até mesmo o restante da qualidade da produção. Os personagens animais são notavelmente de CGI, eles não parecem muito fazer “parte real” da cena na maioria das vezes. Alguns efeitos em outros momentos tem o mesmo problema, ficam muito fora da estética de aparência mais realista.

Como isso acontece poucas vezes e o filme em si, no todo, é realmente maravilhoso, ele consegue prender, fazer chorar, interagir, fazer rir, etc. Logicamente temos a seguir, algo que deixei para o final propositalmente, o ponto mais forte do filme, o ÁPICE do ápice.

Inimaginável que todos os atores que tiveram algum tempo relevante de tela fariam um trabalho não bom ou muito bom, mas excelente. As atuações nesse filme incrementam de uma forma extraordinária! Também aponto que todos cantaram muito bem e isso fez uma diferença gigantesca para o filme, algo que era esperado de Cynthia e Ariana, mas talvez não dos outros atores e atrizes, mais inesperado ainda dos desconhecidos.

 

Cena do Filme – Elphaba e Glinda dentro do Castelo Esmeralda

 

CONCLUSÃO

O filme é lindíssimo, realmente digno de ser chamado de maravilhoso (Wonderful). Apesar de todo o capricho com TUDO – até na coloração das cenas -, ainda teve alguns pequenos detalhes errôneos e talvez não muito bem otimizados, mas nada que prejudica a experiência.

Esse filme com certeza trará novas pessoas para o nicho dos musicais e teatros, já que toda a forma artística do filme é muito mais seguindo essa lógica das outras 6 artes, principalmente a 1ª (música) e a 5ª (teatro).

Eu pensei muito sobre o filme, muitos dias seguidos, mais de duas semanas. Assisti de novo legendado e uma vez dublado.
Posso dizer com certeza: meu filme favorito.

Nota: 9,9/10

O filme estreou nos cinemas dia 21/11. Confira ingressos em www.ingresso.com

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