“Kill: O Massacre no Trem”, sendo apenas “Kill” no original, é um adrenérgico filme de ação indiano, dirigido e co-roteirizado por Nikhil Nagesh Bhat e co-roteirizado por Ayesha Syed. A produção é de Sikhya Eterntainment e de Dharma Productions, tendo a distribuição para Brasil pela Paris Filmes.
SINOPSE
Amrit (Laksh Lalwani) é um comando do exército indiano. Após uma missão com seu grupo, seu amigo e parceiro do exército, Viresh (Abhishek Chauhan), o alerta sobre chamadas perdidas no celular de Amrit, chamadas de sua amada Tulika (Tanya Maniktala). Tulika casará forçadamente, para isso ela e a família pegarão um trem para Nova Delhi, então Amrit e Viresh partem para esse trem. Amrit pretende fugir com Tulika e impedir o casamento, mas algo estranho começa a acontecer no trem. Uma gangue liderada por Fani (Raghav Juyal) se revela e começa a assaltar e aterrorizar os passageiros, mas Amrit não os deixará impune.
IMPRESSÕES
Acho um pouco estranho pensar na forma de como o filme se inicia e no que ele se torna. Não achei forçado, o filme começa tranquilo, tudo bonito, apenas com a preocupação de Tulika casar-se. Isso não é esquecido, nem deixado de lado, o que achei muito bom. A história muda naturalmente, outra coisa toma a importância, o que faz muito sentido, na verdade.
Como já era de se esperar de um filme de ação indiano, é extremamente exagerado e irreal. A cenas de luta vêm sequencialmente de uma forma que mal dá descanso para o público e até para os personagens. O protagonista, Amrit, parece imbatível e imparável, mesmo depois de cada acontecimento. Não só ele, os membros da gangue também parecem quase que igualmente incansáveis, principalmente os de maior destaque.
Eu preciso reforçar as informações anteriores e elaborar um pouco mais. O filme começa mostrando um pouco do romance entre Tulika e Amrit, o que causa ele querer impedir o casamento e pegar o trem. Pouco tempo depois, o filme mostra a ação com Amrit e Viresh lutando contra os ladrões. Os bandidos mostram que são uma família querendo sobreviver a qualquer custo, que no caso seria roubando/assaltando. O conflito entre Amrit e os ladrões fica tão intenso mais próximo do final que faz o filme parecer uma pequeniníssima zona de guerra. Sim, o filme quase se torna um projeto de filme de guerra.
Achei muito interessante, e uma boa ideia, que a maior parte do filme foi de fato gravada dentro de um trem. A atuação no geral é bem mediana para cima, mas com destaque para Laksh Lalwani e MUITO mais ainda para Raghav Juyal. Isso tudo acaba ajudando demais na suspenção da descrença e na imersão no filme.
Particularmente não assisti tantos filmes indianos, esse deve ser o quinto ou sexto. Não tenho tanta bagagem de comparação para os padrões indianos.
CONCLUSÃO
Para quem gosta de pancadaria frenética e quase interminável, com poucas e curtas pausas, e ainda assim alguma estratégia, será um bom filme. Depois da introdução, ação quase pura. Os personagens convencem medianamente, mas o “vilão” e o protagonista realmente convencem.