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Crítica: Super/Man: A História de Christopher Reeve, um documentário da DC Studios

Superman: O Filme de 1978 é um grande marco, não só para os fãs de super-heróis como para o cinema em si. Toda uma geração foi atingida por esse fenômeno e todos presenciaram um homem voar na tela do cinema. Muitos que vivenciaram isso na época cravam até hoje que esse é o melhor filme do gênero. Por trás desse herói tínhamos um ator até então desconhecido para o público: Christopher Reeve. Ele não imaginava na época que seria um grande ícone do cinema e posteriormente um herói real que brigou até o seu limite para conseguir avançar nos direitos de pessoas com deficiência na medula espinhal.

Sinopse

Documentário que nos registra toda a ascensão de Christopher Reeve como astro do cinema que é seguida por um acidente quase fatal de equitação em 1995, que o deixou paralisado do pescoço para baixo. Depois disso, o icônico ator da franquia Superman se tornou um ativista da busca por tratamentos de lesões na medula espinhal e dos direitos das pessoas com deficiência. Tudo isso é mostrado através de vídeos raros e com depoimentos de amigos e membros da família.

Uma bela escolha para capitanear um novo projeto

Esse é o primeiro documentário feito pela DC Studios e o primeiro projeto lançado pela tutela do novo chefão James Gunn (O Esquadrão Suicida). Não poderia ter começado melhor essa nova fase. Contar a história de Christopher Reeve é um acerto grande demais. Sua história é rica o suficiente e cheia de drama e com momentos emocionais que dão inveja a qualquer roteirista por aí. Além de bonita, é preciso dizer que existe muita dor de todos que conviveram perto do astro. Uma história muito difícil de acompanhar sem se emocionar o mínimo.

Mescla de momentos de sua vida

O documentário não é linear. Não começamos com seu descobrimento e ascensão. Temos uma pincelada inicial sobre quem ele é, e logo depois já nos deparamos com o momento de seu acidente quase fatal. Daí em diante é que temos uma mescla de momentos distintos de sua carreira: como conseguiu o papel do Superman, sua linda amizade com Robin Williams, o relacionamento dele com sua ex e depois com a sua segunda esposa, a relação com os filhos e momentos íntimos no auge e quando já passava por momentos difíceis após o acidente.

Sempre foi o Superman

Tudo isso é mostrado de uma forma bem singela, respeitosa e bem emocionante. O longa não tenta ser sensacionalista e não busca sua lágrima de uma forma caça-níquel. Os fatos são colocados na mesa e não senti aquela energia para te fazer chorar. Irônico como ele era o Superman na ficção e como uma pessoa normal, era frágil como todos. O status de super-herói chega a ele após isso tudo, pois até a sua morte lutou para que pessoas que estavam no mesmo estado que ele também tivessem direitos. Seus filhos lutam até hoje por isso e resultados animadores são vistos no nosso mundo atual. Nada foi em vão. O herói sempre esteve dentro da persona.

Conclusão

Super/Man: A História de Christopher Reeve é um bom documentário e recomendo a todos. Principalmente para os fãs do ator e do personagem Superman em si. Dificilmente me verão falar mal de um documentário. Por regra são sempre bons. Cabe a você decidir se ele será bom para você. Christopher Reeve diz que ele era só uma pessoa interpretando um personagem, mas para muitos ele realmente foi o Superman de verdade e assim sempre será. Nunca ousarei discordar dessa afirmação.

Super/Man: A História de Chritopher Reeve estreia em 17 de outubro nos cinemas.

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