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Crítica: Os Estranhos: Capítulo 1, nos traz uma história tensa, mas inacabada

Os Estranhos: Capítulo 1 chega aos cinemas agora prometendo ser o início de uma nova trilogia que já foi toda filmada pelo diretor Renny Harlin (A Ilha da Garganta Cortada). A ideia futuramente é juntar os 3 longas e fazer um só. Se isso acontecer pode-se esperar por um dos maiores filmes de terror/suspense já feitos por aí, em matéria de duração. Esse por si só já é um remake de Os Estranhos de 2008 estrelado por Liv Tyler (Armageddon) e Scott Speedman (Anjos da Noite). 16 anos de diferença de um para outro, parece meio precipitado, porém Renny Harlin parece ter uma grande ideia para isso.

Sinopse

Maya (Madalaine Petsch) e Ryan (Froy Gutierrez) são um casal que está comemorando os seus cinco anos de relacionamento percorrendo o interior dos Estados Unidos. Ao parar na pequena cidade de Venus, no interior do Oregon, o carro que viajavam dá problema e são obrigados a alugar um Airbnb de uma cabana charmosa, rústica e bem isolada. Quando acham que terão uma noite estritamente romântica o terror começa através de 3 pessoas mascaradas que começam a ameaçá-los e amedrontá-los durante uma madrugada que parecerá interminável para eles.

Criação da tensão

Eu não vi o original, então uma comparação não vai acontecer por aqui. Uma das maiores críticas que vi por aí sobre ele foi o quanto são parecidos em cenas quase quadro a quadro. Pois bem, tô nem aí, não vi mesmo, então vai cabê-lo a mim apenas julgar sobre esse. Dito isso, o suspense e as situações criadas e impostas são bem tensas. A iminência de algo acontecer nos deixa nervosos e ao não acontecer nada, essa tensão se agrava mais ainda. Mesmo que ainda tenha cenas óbvias de sustos para fazer dar uma mexida desconfortável na cadeira.

Uma hostilidade desmedida

Esse clima de tensão é criado já no início quando começa a colocar dados, bem alarmantes, sobre a violência nos Estados Unidos. É algo a se pensar real. A construção disso chega até a cidadezinha de Venus, no interior do Oregon, onde parece que todo mundo é hostil e não sabem receber nenhum turista. Parece que todo mundo faz parte de uma ceita satânica e que querem te matar só por existir. A simpatia passou longe e só por isso eu nunca gostaria de visitar esse estado norte-americano. Toda essa tensão culmina já na cabana quando os famigerados estranhos começam a perturbar o casal de pombinhos.

Maníacos quase sobrenaturais

É na parte da cabana que possuo muitos adendos. Existe sim um grande suspense nesse momento, altos picos de tensão são criados, mas nota-se uma apelação que me irritou. Os tais estranhos entram na casa sabe-se lá por onde e andam como fantasmas. Um take estão atrás da protagonista e piscou o olho não estão mais. A não ser que a explicação seja sobrenatural, isso não fez o menor sentido para mim. Não é apenas em uma cena, são em várias. Essa habilidade especial desses maníacos me tirou do que estava vendo e foi me irritando conforme ele foi progredindo. Um jogo de gato e rato em que torna tudo apelativo e nada real me deu uma desanimada básica.

Conclusão

É difícil julgá-lo completamente, pois sabemos que será uma trilogia e que no final será apenas um. Temos um desfecho, mas claramente nota-se que ele não tem um fim. Ainda temos uma cena no meio dos créditos que me irritou por conter o mesmo problema que comentei aí em cima. Como uma obra única digo que ficou abaixo de um padrão que eu mesmo coloquei. Se o roteiro fosse mais inventivo em não precisar colocar maníacos quase sobrenaturais teria sido bem melhor. A tensão existe, a hostilidade local funciona para o clima, o ambiente é criado, porém, artifícios do roteiro não funcionaram.

Os Estranhos: Capítulo 1 estreia nos cinemas em 30 de maio.

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